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Raquel Maranhão Sá, jornalista, autora do livro Cineastas de Brasília e editora do site Cinema em Foco - http://www.cinemaemfoco.com.br/
Começou o bolão de apostas para o Oscar 2010
Assim que terminou o Oscar 2009 – que consagrou o otimista Quem quer ser um milionário, com oito prêmios – os fãs da festa já começaram a apostar nos nomes que devem receber as estatuetas no próximo ano.
Quem está liderando a lista entre os homens, até o momento, é o versátil Johnnie Depp. Assim como fizeram justiça com Kate Winslet depois de seis indicações, muitos acreditam que em 2010 ele será recompensado, após anos de espera. Depp interpreta o gangster John Dilinger em Public Enemies. Outro ator apontado como possível vencedor é Leonardo DiCaprio, par de Kate em Titanic e em Foi apenas um sonho. Quase sempre esnobado pela Academia, ele deve concorrer pela nova produção de Martin Scorsese, Shutter Island.
Já diretor é uma categoria ainda incerta, com muitos nomes de peso. Este ano, além de Scorsese, há filmes de Steven Sodenberg (The Informant, com Matt Damon), Peter Jackson (The Lovely Bones, com Mark Walhberg, Rachel Weisz e a garotinha Saoirse Ronan), Clint Eastwood (The Human Factor, com Morgan Freeman como Mandela), os irmãos Coen (a comédia de humor negro The serious man), Pedro Almodovar (o drama Los Abrazos Rotos), Ang Lee (Taking Woodstock, com os jovens talentos Emile Hirsch e Paul Dano) e Rob Marshall, com elenco estelar (Daniel Day Lewis, Marion Cottilard, Nicole Kidman, Penélope Cruz e Sofia Loren) no musical Nine.
Há boas chances de indicação também para Viggo Mortensen em The Road, Brad Pitt em The tree of life ou The inglorious bastards, e o casal Paul Bethany e Jennifer Connelly como Charles e Emma Darwin in Creation.
A elogiada atuação de Michelle Pheiffer em Cheri, exibido este ano no Festival de Berlim, praticamente garante sua presença entre as cinco concorrentes a melhor atriz. É sua segunda parceria com Stephen Frears, que a dirigiu no ótimo Ligações Perigosas. O último filme dele, A Rainha, consagrou Helen Mirren. Entretanto, a concorrência desta vez não será fácil. A duplamente premiada Hillary Swank vem aí como a piloto pioneira Amelia Earhart em Amelia; a campeã de indicações Meryl Streep está em Julie & Julia e Helen Mirren estrela Love Ranch. Talvez a francesa Audrey Tatou se saia bem como Coco Chanel e entre na disputa. Assim como Emily Blunt em The Young Victoria. Mas o próprio filme deve ficar pelo caminho, como ocorreu com A Duquesa em 2009, e concorrer só em categorias técnicas, como figurino e direção de arte.
The Soloist é outro filme que será lançado no primeiro semestre e poderá ser esquecido no final do ano. No elenco, dois atores já indicados: o premiado Jamie Foxx, como o músico esquizofrênico Nathaniel Anthony Ayers e Robert Downey Jr, como o jornalista que escreve sua biografia. Joe Wright conseguiu a proeza de emplacar anteriormente os dois filmes que realizou na vida: as boas adaptações literárias Orgulho e Preconceito e Desejo e Reparação, mas não sei se conseguirá o mesmo feito novamente.
Este ano, o novo formato do teatro, mais perto da platéia, e a troca dos comediantes pelo talentoso, bonito e simpático Hugh Jackman deu charme e dinamismo à festa. A expectativa para o ano que vem é que mantenham o que deu certo: Jackman como apresentador oficial e as inovações, como a entrega de estatuetas por “madrinhas” e “padrinhos”.
Para quem gosta de acompanhar a cerimônia, é bom ficar de olho nos filmes e atores premiados nos festivais de cinema internacionais (Berlim, Cannes, Veneza), além das produções badaladas pelos estúdios ao longo de 2009. Porém, não se pode esquecer que há sempre espaço para alguma surpresa de última hora.
Quem está liderando a lista entre os homens, até o momento, é o versátil Johnnie Depp. Assim como fizeram justiça com Kate Winslet depois de seis indicações, muitos acreditam que em 2010 ele será recompensado, após anos de espera. Depp interpreta o gangster John Dilinger em Public Enemies. Outro ator apontado como possível vencedor é Leonardo DiCaprio, par de Kate em Titanic e em Foi apenas um sonho. Quase sempre esnobado pela Academia, ele deve concorrer pela nova produção de Martin Scorsese, Shutter Island.
Já diretor é uma categoria ainda incerta, com muitos nomes de peso. Este ano, além de Scorsese, há filmes de Steven Sodenberg (The Informant, com Matt Damon), Peter Jackson (The Lovely Bones, com Mark Walhberg, Rachel Weisz e a garotinha Saoirse Ronan), Clint Eastwood (The Human Factor, com Morgan Freeman como Mandela), os irmãos Coen (a comédia de humor negro The serious man), Pedro Almodovar (o drama Los Abrazos Rotos), Ang Lee (Taking Woodstock, com os jovens talentos Emile Hirsch e Paul Dano) e Rob Marshall, com elenco estelar (Daniel Day Lewis, Marion Cottilard, Nicole Kidman, Penélope Cruz e Sofia Loren) no musical Nine.
Há boas chances de indicação também para Viggo Mortensen em The Road, Brad Pitt em The tree of life ou The inglorious bastards, e o casal Paul Bethany e Jennifer Connelly como Charles e Emma Darwin in Creation.
A elogiada atuação de Michelle Pheiffer em Cheri, exibido este ano no Festival de Berlim, praticamente garante sua presença entre as cinco concorrentes a melhor atriz. É sua segunda parceria com Stephen Frears, que a dirigiu no ótimo Ligações Perigosas. O último filme dele, A Rainha, consagrou Helen Mirren. Entretanto, a concorrência desta vez não será fácil. A duplamente premiada Hillary Swank vem aí como a piloto pioneira Amelia Earhart em Amelia; a campeã de indicações Meryl Streep está em Julie & Julia e Helen Mirren estrela Love Ranch. Talvez a francesa Audrey Tatou se saia bem como Coco Chanel e entre na disputa. Assim como Emily Blunt em The Young Victoria. Mas o próprio filme deve ficar pelo caminho, como ocorreu com A Duquesa em 2009, e concorrer só em categorias técnicas, como figurino e direção de arte.
The Soloist é outro filme que será lançado no primeiro semestre e poderá ser esquecido no final do ano. No elenco, dois atores já indicados: o premiado Jamie Foxx, como o músico esquizofrênico Nathaniel Anthony Ayers e Robert Downey Jr, como o jornalista que escreve sua biografia. Joe Wright conseguiu a proeza de emplacar anteriormente os dois filmes que realizou na vida: as boas adaptações literárias Orgulho e Preconceito e Desejo e Reparação, mas não sei se conseguirá o mesmo feito novamente.
Este ano, o novo formato do teatro, mais perto da platéia, e a troca dos comediantes pelo talentoso, bonito e simpático Hugh Jackman deu charme e dinamismo à festa. A expectativa para o ano que vem é que mantenham o que deu certo: Jackman como apresentador oficial e as inovações, como a entrega de estatuetas por “madrinhas” e “padrinhos”.
Para quem gosta de acompanhar a cerimônia, é bom ficar de olho nos filmes e atores premiados nos festivais de cinema internacionais (Berlim, Cannes, Veneza), além das produções badaladas pelos estúdios ao longo de 2009. Porém, não se pode esquecer que há sempre espaço para alguma surpresa de última hora.
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